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EUA lançam ataque aéreo contra três instalações nucleares do Irã

Na madrugada de 21 para 22 de junho de 2025 (pelo horário iraniano, noite de 21 de junho no Brasil) os Estados Unidos ordenaram um bombardeio de precisão contra três importantes instalações do programa nuclear iraniano: Fordow, Natanz e Isfahán. A ofensiva, autorizada pelo presidente Donald Trump, não contou com aprovação prévia do Congresso, rompendo décadas de contenção nas relações entre os dois países .

Segundo Trump, tratou-se de um “sucesso militar espetacular”: os locais foram “completamente destruídos” com o uso de bombardeiros furtivos B‑2 e bombas gigantes GBU‑57, além de mísseis Tomahawk lançados de submarinos . Essa ação representa o primeiro ataque militar direto dos EUA em solo iraniano desde a revolução de 1979 .

O governo Trump justificou o ataque como resposta a “ameaças nucleares iminentes” e em coordenação com Israel, que já havia atacado instalações iranianas em 13 de junho . O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu saudou a ação como uma decisão histórica para frear a ameaça iraniana .

A repercussão foi imediata: enquanto a ala neoconservadora elogiou, membros isolacionistas do partido republicano e parte da oposição democrata afirmaram ser uma decisão constitucionalmente questionável por não ter passado pelo Congresso . O secretário-geral da ONU, António Guterres, classificou o ataque como “uma escalada perigosa” que pode desestabilizar toda a região .

Em Teerã, o ministro das Relações Exteriores afirmou que os EUA “cruzaram uma linha vermelha muito grande” e convocou uma reunião emergencial do Conselho de Segurança .

O futuro é incerto: a Casa Branca afirma que “o fim” está próximo, mas alerta que novos ataques virão se o programa nuclear iraniano continuar. A retaliação de Teerã pode chegar em “48 horas decisivas”, segundo analistas .

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